COSTELINHA DE PORCO QUE DESGRUDA DO OSSO

COSTELINHA DE PORCO QUE DESGRUDA DO OSSO

Por Grace Barth

Existem muitas receitas pra fazer uma costelinha de porco ficar daquele jeito que todo mundo gosta: suculenta e desgrudando do osso. Já mostrei aqui no Iphomeblog a técnica de cozinhar no saco plástico que é perfeita para chegar a esse resultado. Também funciona muito bem marinar a costelinha de porco por algumas horas e assar em forma tapada com papel alumínio por algumas horas.

Mas agora, vamos conhecer um jeito mais rápido e muito eficiente pra chegar nesse ponto com a panela de pressão.

Ah..., mas panela de pressão? Que coisa óbvia... cadê a novidade?

O diferente aqui é o jeito de usar a panela. Nesta técnica os temperos irão entrar na carne sem precisar ficar horas marinando. Também é bacana pois vai formar um molho no fundo mesmo sem colocar água no cozimento. É ridículo de simples:

Faça uma cama na panela de pressão com rodelas meio grossas de cebola
Sobre a cebola coloque algumas ervas e temperos. Eu usei louro, alecrim, tomilho, cebolinha, uns dentões de alho e pimenta.
Distribua os pedaços de costela sobre essa cama. Coloquei uns 5 pedaços, cada um com 2 ou 3 ossos (vai depender o tamanho da costela)
Regue com uns fios de molho shoyo. Mais ou menos 50 ml.

Não coloque mais nada de líquidos! Acredite, parece que vai ficar queimado mas não fica.
Feche a panela e leve ao fogo. Quando pegar pressão, coloque o fogo no mínimo e deixe por 40 minutos.
Está pronto, eu juro. Quando abrir a panela, as costelinhas de porco estarão no ponto certo. No fundo, formará um molho meio pedaçudo com as ervas cebolas e alhos que pode ser triturado para servir junto ou só amassado com um garfo para desmanchar mais.

Sirva com purê, arroz, cuscuz ou só uma farofa.

Olha no vídeo como fica o ponto:

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Meu jeito de cozinhar e postar

Este blog nasceu quando comprei um Iphone e comecei a fotografar tudo o que eu cozinhava. Foi a ferramenta que acabou inspirando o nome do blog.

Após muitos anos trabalhando com publicidade percebi que a cozinha me chamava e então busquei uma nova formação em gastronomia. Ganhei muita experiência fazendo meus eventos, promovendo as Feijoadas do Nito e os Almoços no Nito. O universo rico da comida brasileira e do Feijão, me levaram a criar um novo serviço de gastronomia chamado As Feijoeiras, que realiza eventos sociais e corporativos com muito charme, descontração e sabor. Em 2016 As Feijoeiras pilotaram uma temporada de feijoadas no 72 Nova York. Também nesse ano lançamos um novo serviço para adoçar os eventos: o Mundo Bib´s que leva essa delícia para as festas num carrinho lúdico, versátil e charmoso. Em seguida lançamos mais um serviço inédito: o ShakeBar que monta bares de milkshake que são preparados nos eventos.

Minha cozinha é bem eclética - gosto de provar e cozinhar tudo o que me desafia. Mesmo quando não estou trabalhando na cozinha, sou daquelas que cozinham todos os dias em casa.

Nem sempre sigo cegamente receitas pois, embora pareça, a culinária não é uma ciência exata. Existem muitas técnicas, mas nada substitui o provar, cheirar, testar, improvisar e mudar quando for preciso. Pesquiso várias receitas em diferentes fontes para então fazer a minha – seleciono ingredientes, adapto e acrescento coisas para que a receita fique com a minha cara. Uma receita é só um ponto de partida, uma inspiração que vai se transformar durante o preparo.

Inspire-se, ponha a mão na massa e bom apetite!

Inspirações

Aprendi com meu pai, João Henrique, o “pouco, bonito e bom” – onde não importam as calorias dos ingredientes, pois como vai ser pouco, vai ser magro. Os pratos dele sempre foram organizados e artísticos, pois isso faz parte do sabor. Você já ouviu a expressão: comer com os olhos? Pois funciona, os olhos são o turbo das papilas gustativas.

Com minha mãe, Inava, aprendi o improviso, a criatividade. Cansei de ver ela abrindo a geladeira, que naquele dia estava meio vazia, e conseguir criar dali uma refeição completa com 4 ou 5 pratos (sem contar a salada que é presença certa na mesa dela). Habilidade incrível que tento perseguir. Foi com ela também que peguei a mania de fazer muito.

Com minhas irmãs, Ingrid e Clarissa, aprimorei e aprendi vários pratos olhando, provando, trocando receitas e dicas, pois cozinhar é um dom de toda a família.